Sincopeças-RS apresenta resultado de pesquisa de prejuízos pós-catástrofe climática

2024-07-12

Sincopeças-RS apresenta resultado de pesquisa de prejuízos pós-catástrofe climática

Buscando elaborar um panorama do setor automotivo pós-catástrofe climática de maio de 2024, o Sincopeças-RS lançou uma pesquisa de levantamento dos prejuízos. O objetivo do compilado é ter informações mais assertivas para tomada de decisões futuras da entidade, visto que a retomada econômica será um processo de longo prazo.

O Sincopeças-RS é o representante legal do comércio varejista de autopeças, motopeças, revendas de usados, convertedoras GNV e lojas de bicicletas, no Rio Grande do Sul. Embora o público alvo seja o varejo, a entidade também recebeu retornos voluntários de outros nichos como distribuição, atacado e reparação, o que gera um levantamento global da cadeia automotiva.

Responderam à pesquisa MEI’s, microempresas, empresas de pequeno, médio e grande porte, situadas no Rio Grande do Sul, sendo a maioria microempresas, representando 44,8% do total.



Entre MEI e empresa de grande porte constatou-se prejuízos de menor valor (ou nem houve) em edificações, assim como em máquinas e equipamentos, mobiliário e estoque. Quanto ao crédito para a retomada as empresas não necessitarão ou o valor é baixo, entre 10 e 20 mil, como é o caso de MEI.

Observa-se que os valores de prejuízos variam entre empresas de mesmo porte, seja micro, pequeno e médio. Isso se dá por um conjunto de fatores, um deles a localização dos empreendimentos. Alguns situam-se em regiões assoladas drasticamente, o que resulta em rombos mais significativos.

Microempresa (ME):
Prejuízos em edificações: varia entre 5 mil e 200 mil
Prejuízos em máquinas e equipamentos: entre 10 mil e 260 mil
Prejuízos em mobiliário: entre 5 mil e 50 mil
Prejuízos em estoque: entre 5 mil e 1,8 milhão

Entre as microempresas, 92,3% alegaram precisar de crédito para a retomada econômica. Destas, 46,2% necessitam entre 50 mil e 100 mil.


Empresas de pequeno porte:
Prejuízos em edificações: varia entre 5 mil e 200 mil
Prejuízos em máquinas e equipamentos: entre 10 mil e 100 mil
Prejuízos em mobiliário: entre 4 mil e 80 mil
Prejuízos em estoque: entre 7,5 mil e 1,2 milhão

Todas as empresas de pequeno porte participantes alegaram precisar de crédito para a retomada econômica. Maioria massiva, 75% delas necessitam entre 100 mil e 500 mil.


Empresas de Médio porte:
Prejuízos em edificações: varia entre 10 mil e 187 mil
Prejuízos em máquinas e equipamentos: entre 15 mil e 621 mil
Prejuízos em mobiliário: entre 10 mil e 78 mil
Prejuízos em estoque: entre 40 mil e 2 milhões

Todas as empresas de médio porte participantes alegaram precisar de crédito para a retomada econômica. Destas, 33,3% necessitam entre 50 mil e 100 mil. Outras 33,3% necessitam de valor maior de 1 milhão.


Outras questões foram levantadas na pesquisa e estão apresentadas independente do porte do empreendimento. Dentre as empresas que participaram, apenas 13,8% possuem seguro, mas que não cobre inundação ou a parcela a ser coberta é muito baixa.


O número de funcionários que elas detêm varia entre 0 e 82. Embora tenham registrado prejuízos e precisem de crédito para a retomada das atividades, o número de demissões tende a ser abaixo do que se esperava, perante a magnitude da intempérie e suas consequências econômicas. Uma das perguntas refere-se sobre a possibilidade de demissões. Grande parte, 75,9%, não irá demitir.


Outra pergunta da pesquisa tem relação com o tempo estimado para os negócios retomarem à normalidade. Das que responderam, 55,2% estimam recuperação entre 4 e 10 meses.


Texto: Carla Wendt / Jornalista DRT 6412

Sincopeças-RS
Av. Cairu, 1196 | CEP: 90230-030
Navegantes - Porto Alegre
(51) 3222 - 5577 | (51) 9 9921 - 4970
sincopecas-rs@sincopecas-rs.com.br
Desenvolvido por Govoni Marketing Digital